segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

HAMBURGUERIA 162....


Estômago ou fantasia                        

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Hambúrguer de brie da Hamburgueria 162


Rua Luís Coelho, 162. Uma pequena porta. Uma escada. Aí sim, a Hamburgueria 162 que a placa promete. O espaço não é amplo, mas também não é claustrofóbico. O balcão, de frente a grandes janelas, dá vista para a rua Augusta. Nas passagens por este pedaço de São Paulo, quando bater uma fome, vale bem a visita.

Hambúrguer de queijo brie com cogumelos

O cardápio tem opções suficientes para atender aos gostos mais e menos usuais. É possível montar o próprio lanche, com tudo que é de praxe, e há uma seção de "especiais" com uma lista de esquisitices promissoras.

A especialidade da casa, ao que parece, é o hambúrguer de queijo brie com cogumelos. Não tive dúvidas: isto e mais uma tubaína. Mas a ausência de dúvidas não significa que a proposta tenha me parecido agradável logo de cara. Pelo contrário.

De tudo no mundo que há para se comer, hambúrguer é uma das que, de acordo com o meu pobre intelecto sem imaginação, não comportam muita invenção, sofisticação ou alternativas. Juntar hambúrguer com queijo brie e, principalmente, com champignon não me pareceu algo sensato.

Para me contrariar, no entanto, a combinação até que funcionou. O queijo brie ficou muito bom e veio em quantidade considerável. E os cogumelos, apesar quase desaparecem, são um "toque" interessante.

Montagem da Marina e porção de cebola frita

A Marina montou o lanche. Clássico: pão, hambúrguer, salada, ovo, cheddar e maionese. Ficou bom. "Digno", segundo a própria autora intelectual da obra.

No conjunto, "digno" é mesmo uma boa descrição. A carne mesma, para ser bastante franco, foi o ponto fraco dos dois lanches: um tanto quanto seca demais, deixou a desejar. O tamanho dos lanches também não me pareceu elogiável, especialmente porque o preço não é exatamente pequeno: se bem que, para uma série de coisas na vida, um dracenense é sempre um dracenense e talvez as velhas e distantes lembranças de um lanchão monstruoso e baratíssimo atrapalhem muito o meu julgamento.

Excelentes mesmo foram os acessórios. A porção de cebola frita, em primeiro lugar, estava excepcional: crocante, no ponto certo, sequinha. E, melhor ainda, a "maionese verde": sei lá o que serviu de tempero para aquilo, nem do que veio o tal "verde", mas estava deliciosa.

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