quinta-feira, 31 de maio de 2012

Apocalipse gourmet: coma antes que acabe

Estudos apontam 13 ingredientes que o aquecimento global e outras catástrofes naturais podem fazer desaparecer da mesa


Se a situação ambiental não for revertida, há rumores de que o aquecimento global vai provocar mudanças no cardápio mundial. E não é só ele. Além do aumento da temperatura e as modificações climáticas da Terra, a pesca predatória e o desmatamento também poderão causar modificações importantes no cardápio do homem. Nas próximas décadas, alimentos que fazem parte do nosso cotidiano vão se transformar em artigos de luxos.
Segundo os cientistas, a Terra deve apresentar uma elevação na temperatura de 2 a 3 graus até 2050 e o IPCC (Intergovernamental Panel on Climate Change) prevê um aumento de 5,8ºC nos próximos 100 anos. Se não forem controladas as emissões de gás carbônico, as previsões podem se tornar verdadeiras. Confira 13 ingredientes que vão sofrer com as mudanças e receitas para aproveitá-los enquanto ainda dá tempo.
Foto: DullaO chocolate vai se tornar um produto caro. Imagina ficar sem brigadeiro, sem bombom, sem bolo...

Chocolate
O chocolate já foi bebida sagrada para as civilizações pré-colombianas e se transformou em um grande hit mundial. Mas quem não vive sem chocolate prepare-se. Daqui a 40 anos, segundo estudo da fundação Bill & Melinda Gates, o hábito custará caro.
As principais áreas de cultivo do cacau, Gana e Costa do Marfim, podem sofrer danos definitivos. O problemão é que esses dois países africanos são responsáveis por 2/3 da produção mundial do ingrediente. Para tentar fugir dessa realidade, fazendeiros começaram a procurar regiões mais frias e limitadas para seu cultivo, que precisam de um alto investimento em tecnologia, segundo o Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), na Colômbia.

Foto: Edu Cesar/FotoarenaSalmão e outros peixes podem sumir do cardápio em 2050
Salmão
Os peixes são produtos sensíveis que vão sofrer muito com as alterações climáticas e a mudança de acidez dos oceanos. Segundo a National Wild Federation, o salmão terá problemas para se alimentar com os moluscos, cada vez mais ácidos, e também para se reproduzir, já que as ovas serão arrastadas pelos rios.

Foto: Getty ImagesNem on the rocks, nem puro. O uísque corre risco de desaparecer

Uísque
Os amantes da bebida podem sofrer com a falta de quantidade e também qualidade. A Escócia, maior produtor de uísque, poderá ter que enfrentar secas, enchentes e pragas nas áreas de plantio de cereais usados na fabricação da bebida, como o malte. É o que diz uma pesquisa encomendada pelo governo escocês em 2011.

Foto: Tadeu Brunelli/DivulgaçãoOs tradicionais bolinhos de bacalhau podem ficar só na lembrança

Atum e bacalhau
O atum e o bacalhau também vão sofrer os impactos. Segundo a pesquisa coordenada por Stephen R. Palumbi, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, o cenário em 2050 não será nada bom. O estudo aponta que até lá nenhuma espécie marinha que usamos para fazer nossos pratos será própria para o consumo.
Segundo os pesquisadores, algumas espécies já perderam 90% de sua população total desde 1994. No caso do atum azul e dos peixes conservados como bacalhau, tidos como nobres, a população caiu 92% nos últimos 60 anos. Além da temperatura, essas espécies têm problemas com a pesca predatória.

Foto: Getty ImagesBordeaux, na França, é uma das mais tradicionais regiões produtoras de vinho

Vinhos de Bordeaux
A região francesa de Bordeaux é uma das mais respeitadas quando o assunto é vinho. Nem ela, área produtora das mais antigas e responsável por 1/3 da produção da França, vai escapar. Alguns especialistas dizem que com as alterações do aquecimento global, a área se tornará imprópria para o cultivo das uvas em 2050.
A saída deve ser o uso de espécies geneticamente modificadas, que vão deixar os frutos mais resistente às mudanças climáticas. O preço, com certeza, vai subir junto com a temperatura.

Foto: DullaO arroz é a base da alimentação de muitos povos e pode sofrer com o aumento da temperatura

Arroz
O arroz é a base da alimentação de muitas culturas. Como falar para um japonês que ele vai ficar sem sushi ou para um brasileiro que ele vai ter que fazer mudanças estruturais em seu PF? A colheita de arroz já tem mostrado quedas de até 20% no rendimento dos últimos 25 anos. Uma pesquisa norte-americana realizada com 227 propriedades rurais das principais regiões produtoras (Tailândia, Vietnã, Índia e China) relaciona a redução com o aumento de temperatura durante a noite. Para eles, as plantas estão gastando mais energia para respirar em noites quentes, afetando a fotossíntese e o desenvolvimento da plantação.

Foto: Getty ImagesA produção de mel já vem caindo na Europa, América do Norte, África e Ásia

Mel
As colônias de abelha na Europa, América do Norte, África e Ásia, começaram a dar os primeiros sinais de problemas. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, as populações de abelha diminuíram de 5,5 milhões, em 1950, para 2,5 milhões, em 2007.
Os principais culpados são os agrotóxicos e a poluição, mas uma corrente de cientistas não exclui o aquecimento do planeta que vem alterando a floração como uma das causas.

Foto: DullaParasitas e fungos serão os piores inimigos da banana

Banana
A situação para os que gostam de banana também não é das melhores. O alerta sobre a banana-nanica que vinha sido atacada por parasitas, como o fungo sigatoka-negra, já foi dado há alguns anos. Ainda existe uma penca de tipos de banana por aí, mas no futuro não há como prever se uma nova praga não fará estrago maior. As bananas que consumimos hoje têm baixa variedade genética e, por isso maior vulnerabilidade.

Foto: Tricia Vieira/Foto ArenaUm simples cafezinho será artigo de luxo nas próximas décadas
Café
O café também está na mira. Algumas regiões produtoras na América Latina já mostram indícios de queda na produção de seus melhores grãos. Os cafezais precisam de temperatura e clima adequados, além de um equilíbrio entre dias secos e chuvosos e isso não está acontecendo. As chuvas fortes danificam as flores e o calor intenso acelera a proliferação de fungos. Segundo a Embrapa, se a situação continuar assim, a produção de café no Brasil pode cair 92% até 2100.

Foto: Getty ImagesA mandioca pode não sumir de vez, mas as variedades vão diminuir
Mandioca
A mandioca pode não sumir totalmente do cardápio, mas com certeza a variedade de espécies diminuirá, segundo estudo do biólogo Nagib Nassar, da Universidade de Brasília. Alguns tipos selvagens já começaram a sumir no cerrado brasileiro. As pesquisas que estudam a região desde 1970 revelam que três espécies já teriam sumido do mapa. Apesar de a mandioca que usamos em casa estar longe da extinção, perdemos muitas oportunidades de fazer cruzamentos genéticos com as espécies selvagens, que são mais ricas em proteínas. O milho e o trigo também podem sofrer com esse problema.
Um pesquisa da Embrapa, baseada na estimativa do aumento da temperatura do IPCC, é mais pessimista em relação à raiz. Para o órgão, a mandioca corre sério risco de desaparecer ainda em 2020 em áreas cada vez mais quentes, como o semi-árido nordestino. Por outro lado, outras áreas não terão temperatura suficiente para a produção.

Foto: Rita GrimmO pinhão, tão característico da região Sul do País, está na lista dos ameaçados de extinção

Pinhão
A associação internacional Slow Food criou uma lista de alimentos que correm o risco de desaparecer nas regiões em que são nativos ou pratos típicos com modo de fazer específico tradicional. A lista brasileira conta com mais de 20 produtos, entre eles o pinhão tradicional da região sul e das serras. A principal ameaça do pinhão é a coleta não sustentável.

Foto: André CtenasO pupunha já é usado no lugar do palmito-juçara, espécie muito atingida com a coleta predatória
Palmito
O palmito-juçara é outro que está na lista da Slow Food Brasil e pelo mesmo motivo: coleta não sustentável. A planta quase sumiu de vez, até que seu consumo começou a ser substituído pelo do palmito pupunha, de cultivo mais fácil.
Apesar dos esforços, o palmito-juçara ainda corre riscos. Nativo da região Sudeste do Brasil, essa espécie sofre com a extração predatória há anos e tem conseguido se manter graças à reservas indígenas guarani que mantém as palmeiras nativas e fazem uma coleta sustentável

terça-feira, 29 de maio de 2012

Visconde de Mauá: uma gostosa opção....vale conferir!!


O Concurso Gastronômico de Visconde Mauá, na região serrana do Rio de Janeiro, completou 20 anos esta semana e não poderia estar em melhor forma. Para celebrar, Mônica Rangel, organizadora do evento e chef do Gosto com Gosto, restaurante de cozinha mineira na vila de Mauá, preparou uma porção de novidades. Além da feirinha de orgânicos com produtores da região, que cresceu junto com o concurso, e das aulas de gastronomia ministradas por profissionais do Brasil inteiro, lançou um livro com os pratos vencedores de todas as edições da competição e um documentário sobre o ingrediente símbolo da festa, o pinhão.


"A comemoração não poderia ter sido mais espetacular", diz Flávia Quaresma, chef consultora carioca e apresentadora oficial do concurso. "As sementinhas que Mônica plantou ao longo da vida, em solo fértil, eram de muito boa origem. E como foram bem cuidadas, geraram lindos e saborosos frutos." De fato. Além dos festejos, o encontro de chefs e jornalistas especializados com André Vilaron, assessor da presidência da Embratur, formalizou o Movimento Brasil à Mesa -- parceria que promete levar a gastronomia brasileira para o mundo através de feiras, divulgação de receitas e ingredientes e intercâmbios com a imprensa estrangeira.



Foto: DivulgaçãoMônica Rangel no seu Gosto com Gosto
Para julgar os melhores pratos com pinhão, preparados para a ocasião pelos restaurantes locais e servidos durante todo o mês de junho, o evento contou com chefs como Alex Atala (D.O.M. e Dalva e Dito, SP), Teresa Corção (O Navegador, RJ) , Joca Pontes (Ponte Nova, PE), Wanderson Medeiros (Picuí, AL) e outros, e com jornalistas da área. "É uma honra cozinhar para o quarto melhor do mundo", disse Maria Olímpia Fortes, da Pousada Fazenda do Mel, se referindo à colocação de Atala no ranking da revista britânica Restaurant Magazine. Seu blinis de pinhão com "caviar" do fruto e creme azedo levou o prêmio de melhor entrada. "Me inspirei no filme A Festa de Babette (de Gabriel Axel) para criar esse prato", afirma. Tudo a ver com a comilança do concurso. O júri popular fez fila para experimentar os nove pratos concorrentes -- três em cada categoria: entrada, principal e sobremesa.
Júlio Buschinelli, do Rosmarinus Officinalis, também levou um troféu para casa com a gostosa massa ao recheada de queijo ao pesto de pinhão. Mas o grande destaque da noite foi o financier de pinhão com geleia de framboesa preparado por Lis Flores, da Doces Bárbaros. Delicada, macia e molhadinha, a sobremesa conquistou paladares exigentes. "Para mim, foi o vencedor da noite", afirma o crítico de restaurantes Josimar Melo.
Também chamou a atenção a cerveja artesanal de pinhão da Serra Gelada, do autodidata André Luiz Bento, à venda na feirinha de orgânicos, Sabores da Montanha. "Acho incrível um cara que aprendeu a fazer cerveja pela internet e vive aqui no meio da serra estar tão antenado. Usar produtos nacionais na bebida é uma supertendência", afirma a mestre cervejeira Carolina Oda, da importadora Tarantino.
A dona da festa, que investe no relacionamento com trabalhadores rurais há muito, tem motivos de sobra para festejar. Durante o evento, Atala a convidou para participar de projeto Retratos do Gosto, onde atua junto a pequenos produtores para promover ingredientes regionais. "Mônica não pode estar fora disso", diz ele. .

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Falei que hoje é o Dia Internacional do Hambúrguer...então aí vaõ dicas dos locais que comemoram a data:

Dia 28 de maio é o Dia Internacional do Hambúrguer, prato originalmente americano que caiu no gosto mundial depois de se popularizar com os fast foods. Hoje, a receita ganha sofisticação e toque especial de cada país que o aprecia.

Aqui, um guia para comemorar a data em grande estilo, com opções saborosas que vão muito além da combinação pão e carne. Escolha o seu favorito:

foto:
Butcher’s Market:
A casa do Itaim que lembra as lanchonetes de New Yorksugere o OT burger (foto - R$ 29), com 180g de carne em cama de picles, blue cheese, bacon defumado, onion rings e molho doce apimentado;e o mushroom burguer (R$ 27), também de 180g, com cogumelos e queijo mozzarella.
www.butchersmarket.com.br

Milk & Mellow Burgers: A casa, com unidades na Cidade Jardim e Granja Viana, destaca uma novidade do cardápio, o duplo burger recheado com queijo (R$ 18,80). Os acompanhamentos podem ser escolhidos separadamente.
www.milkmellow.com.br

210 diner: O restaurante de Higienópolis, em São Paulo, sugere o mais pedido da casa, o piggie burguer (R$ 33), que vem com um hambúrguer de 180g de carne bovina, coberto de costelinha desfiada em molho barbecue e acompanhado de salada, picles e batata fritas ou onion rings.
www.210diner.com.br

foto:
Rock’n’roll Burger:
A lanchonete, que homenageia os grandes astros do rock no cardápio e na escolha da trilha sonora, sugere dois hambúrgueres para a data: o tremendão (ao lado - R$ 23,90), com blend de picanha, finas cebolas grelhadas, gorgonzola, alface e tomate. Para os vegetarianos, a opção é o indie burguer (R$ 21,90), com quinua, abobrinha e cenoura, queijo prato e molho especial.
www.rocknrollburger.com.br

Baruk: Para quem quer ousar, vale a visita ao restaurante árabe Baruk, que aposta no hambúrguer oriental (R$ 27,90): 200g de hambúrguer de kafta, servido no prato, com shimeji branco, champignon, shiitake e salada de folhas verdes.
www.restaurantebaruk.com.br


foto:
P.J. Clarkes:
Para celebrar a data, a hamburgueria sugere dois dos sanduíches mais pedidos da casa, o the cadillac (ao lado - R$ 31), que leva queijo cheddar, alface, tomate e bacon e os mini coopers (R$ 31), que são três mini hambúrgueres com queijo emmenthal, american cheese e mussarela.
www.pjclarkes.com.br

Chilli’s: A rede sugere duas opções dos seus tradicionais big mouth burgers. O old timer (R$ 21,90) vem com hambúrguer de fraldinha de 200g, mostarda, alface picada, tomate, picles e cebola; o BBQ ranch burger (R$ 24,90) traz um hambúrguer de 200g com bacon defumado, queijo cheddar, molhos barbecue e ranch, além de alface, tomate e picles.
www.chilisbr.com.br

Royal Burger: A hamburgueria indica o hambúrguer Ipiranga (R$ 22,20), com picanha, queijo estepe, alface americana e molho de tomate. O sanduíche é uma homenagem ao seu Oswaldo, paulistano do Ipiranga, inventor do cheese salada com molho de tomate que fez fama na casa.
www.royalburger.com.br


foto:
General Prime Burguer:
A lanchonete investiu em três novidades com hambúrgueres de 200g de carne: o prime frango (foto - R$ 29), com hambúrguer de frango, queijo minas, alface, tomate, vinagrete de cogumelos e molho de pimenta, o GPB javali (R$ 38); um hambúrguer de javali com queijo prato, pepino marinado e cebola empanada; e o prime javali (R$ 39), também com carne de javali, queijo cheddar, vinagrete de queijo coalho e cebola grelhada no pão preto.
www.generalprimeburger.com.br

The Fifities: Para comemorar a data numa das unidades da lanchonete, que está presente em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília, nada mais justo que o clássico e premiado pic burguer (R$ 22,50), que traz 150g de hambúrguer de picanha, alface, cebola picada, queijo e molho especial. Quem preferir uma opção mais leve,pode experimentar o turkey burguer (R$ 17,90), um hambúrguer de perucom cream cheese, folhas de rúcula e tomates no pão integral.
www.thefifties.com.br


foto:
Hamburgueria 162: Para comemorar a data, a casa lança o brie’s garden (foto - R$ 25), um hambúrguer de carne bovina, aspargos, queijo brie, geleia de jabuticaca e crisps de cebola, em edição limitada. Serão vendidos 162 hambúrgueres em cada unidade da Hamburgueria 162, e quem pedir o 162º brie’s garden não paga.
www.hamburgueria162.com.br

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Se preparem no final...afinal, segunda-feira, dia 28 é o Dia Internacional do Hamburguer!!!!


Hamburgueria 162 comemora dia internacional do hambúrguer


O Chef Allan Prisco preparou para o Dia Internacional do Hambúrguer, no próximo dia 28, o “Brie’s Garden”.
Um hambúrguer de carne bovina, aspargos, queijo Brie, geléia de jabuticaba com crisps de cebola (R$25,00).
Esse hambúrguer terá uma edição limitada, 162 hambúrgueres serão vendidos em cada unidade da Hamburgueria 162.
Só tem um detalhe, quem pedir o hambúrguer de nº 162 não paga!!

Serviço:

HAMBURGUERIA 162 – WWW.HAMBURGUERIA162.COM.BR
Alameda dos Arapanés, 872 – Moema.
Fone: 3294.0162
Capacidade: 60
Cartão: todos – menos: visa vale, Sodex e Amex.
Wi-fi gratuito
Funcionamento: 2ª feira a domingo das 12:00hs às 00:00hs.

HAMBURGUERIA 162
Rua Luiz Coelho, 162 – 1º andar
Fone: 2738.5162
Capacidade: 48 lugares
Cartão: todos – menos Visa Vale e Amex.

Wi-fi gratuito
Funcionamento: 2ª feira a domingo das 12 horas às 00 horas

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Deficientes visuais são excelentes degustadores de vinho

Sommelière aproveita o paladar e o olfato apurados de deficientes visuais para formar profissionais do vinho

Foto: DivulgaçãoDegustadores do Projeto Aromas do Vinho têm paladar e olfato extremamente apurados
Já foi comprovado, através de estudos de neurologistas dos principais centros médicos do mundo, que, com uma eventual perda em um dos sentidos, nosso cérebro se reorganiza e aguça a percepção dos demais. Pensando nisso, a sommelière Daniella Romano, especialista em análise sensorial de vinhos, criou o projeto Ver o Vinho, onde reúne 12 deficientes visuais em aulas que visam transformá-los em degustadores profissionais.
A história começou porque Daniella, que estudou em conceituadas instituições com a Federazione Italiana Sommelier Albergatori Ristoratori do Piemonte, a École de Vins de Bourgogne e a University of California, em Davis, é também a dona de uma empresa, a Aromas do Vinho, que produz e comercializa um kit com 54 essências e substâncias que reproduzem fielmente os aromas da natureza – específico para estudiosos de vinhos. Assim, desenvolveu vidrinhos com aromas de couro, tabaco, alcaçuz, brioches, morangos, violetas, grama e muitos outros. Acontece que, antes de lançar a caixa no mercado, a sommelière quis testar a eficácia de sua criação. “Pensei em validá-la com pessoas que tivessem alta sensibilidade, mas não fossem profissionais do ramo”, diz Daniella. Começou, então, uma busca por associações de apoio a deficientes visuais. “Ouvi vários 'nãos' até que, um dia, o Marco me procurou.”

Foto: DivulgaçãoMarco Antônio Bertolli já trabalhou como degustador de frango e margarina
Marco, no caso, é o aposentado Marco Antônio Bertolli, de 58 anos, que tem apenas 9% da visão e já trabalhou como degustador de alimentos para indústrias de frango e de margarina. Interessado pela proposta de Daniella, ele acabou atraindo para o projeto outros deficientes visuais interessados em mergulhar no mundo de Baco. “Até então, eu só bebia vinho uma ou duas vezes por mês, e nunca havia me interessado pelos perfumes, sabores e peculiaridades dessa bebida”, afirma ele.
Daniella começou então a treiná-los, ensinando os conceitos mais básicos. “No início, eu só queria saber se a minha caixa de aromas estava sendo bem desenvolvida. Mas, ao longo das aulas, minha ideia foi mudando”, diz a sommelière. Ela conta que se apaixonou pelo grupo e suas possibilidades. “Percebi que eles podem ir longe. Com um pouco mais de treinamento, podem atuar juntos como um painel de degustadores, prefeito para, por exemplo, detectar defeitos em um determinado lote de bebida.”
Foi assim que aconteceu o projeto Ver o Vinho. Desde o segundo semestre de 2010, ela recebe semanalmente em seu escritório, em São Paulo, esse grupo composto por oito homens e quatro mulheres para ampliar os conhecimentos de seus aprendizes sobre o universo da enologia, treinar e aperfeiçoar ainda mais seus apurados olfatos e paladares. “Minhas despesas são relativamente altas, mas esse projeto é, acima de tudo, algo que me traz uma alegria imensa. É muito gratificante”, diz a sommelière que se dedica ao projeto voluntariamente.
Para os encontros semanais do grupo, todo o material é adaptado. Os copos têm etiquetas em alto-relevo, os aromas são encapsulados em pequenos recipientes plásticos inquebráveis e as fichas têm textos em braille. Tudo isso foi desenvolvido após uma observação atenta das necessidades especiais dos aprendizes. “Até gestos simples tiveram de ser muito treinados”, diz. “Quando eu pedia a eles para girarem suas taças, por exemplo, eles faziam isso sem tirá-las da mesa e muito lentamente. Fui ensinando um a um, primeiro com o copo vazio, depois com água e, só então, com vinho. E eles se surpreenderam com o efeito que isso proporciona.”
A cada semana, o grupo degusta quatro vinhos. A tarefa de casa dos alunos é estudar as uvas, as regiões produtoras, os tipos de vinho. Para isso, contam com a ajuda de programas de computador que convertem em sons os textos da internet.

Foto: DivulgaçãoIntegrantes do projeto Ver o Vinho
“Esse trabalho é muito bacana”, avalia Cesar Adames, professor do curso de gastronomia Senac SP, que já deu uma aula ao grupo como instrutor convidado. “Com mais capacitação, eles têm potencial para conseguir um futuro no mercado de trabalho como degustadores.” Segundo o especialista, as habilidades sensoriais dos alunos são evidentes e impressionantes.
Além do eficaz trabalho de inclusão social, o Projeto Ver o Vinho também melhora a qualidade de vida dos deficientes que participam. “Esse estudo incorporou à minha vida um novo prazer e me abriu grandes oportunidades”, afirma Marco. “Sou uma pessoa mais feliz por saber reconhecer e aproveitar as qualidades de um bom vinho.”

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Anote na sua agenda!!!

Brasil em três dias


No 6º Paladar – Cozinha do Brasil três dias têm 87 horas de viagem pela comida do País


São só três dias de Paladar – Cozinha do Brasil. Mas demos um jeito de eles durarem 87 horas. E você não vai querer perder nem um minuto do encontro que reúne do chef badalado ao pequeno produtor anônimo, para refletir sobre o presente e vigiar o futuro da gastronomia brasileira. A troca entre chefs, pesquisadores, sommeliers, jornalistas e público é tão intensa que continua mesmo depois que o último convidado fecha a porta.

Veja a programação completa do 6º Paladar - Cozinha do Brasil



Sem formalidades, sem auditórios com cadeiras a perder de vista, as discussões se dão em pequenas salas, com o chef chamando para perto do fogão e o cheirinho da comida vencendo as apostilas. As discussões prosseguem nos encontros casuais nos corredores e nas aulas externas.

Nos dias 29 e 30 de junho e 1º de julho o Paladar – Cozinha do Brasil, que é muito mais um laboratório de ideias e sabores que uma conferência, celebra sua sexta edição no hotel Grand Hyatt São Paulo.

A questão essencial é sempre a mesma: como achar uma identidade comum para uma culinária que tem em duas pontas a Amazônia e os Pampas? Como usufruir da fruta do Cerrado se você está no litoral, da iguaria sertaneja se você vive na metrópole? Novas perguntas aparecem, velhas questões ressurgem. E ao término de cada edição a sensação que fica (ainda bem) não é a de que os apetites foram saciados, mas a de que ainda temos fome.

Não é à toa que os mesmos Alex Atala, Edinho Engel e Mara Salles, chefs reunidos em 2006 pelo Paladar em uma conversa informal (que deu origem ao evento nos moldes de hoje), voltam todo ano à mesma bancada. A cada ano, o trio vem acompanhado de uma nova brigada de peso. Em 2012, o Paladar – Cozinha do Brasil bate o recorde de convidados e atividades. Serão 60 profissionais ligados à gastronomia à frente de 25 aulas (com receitas, preparação de pratos e degustações), 13 degustações (de vinhos, cervejas, cachaças e drinques), 10 palestras (4 com degustações) e 6 aulas externas.

A grande novidade é que neste ano pularemos o muro do Hyatt. Seguindo o bem-sucedido modelo da aula-excursão guiada pela nutricionista Neide Rigo no ano passado – que levou um grupo para caçar plantas comestíveis na Lapa –, seis aulas terão outros cenários. São eles: o açougue de Jefferson Rueda; o mercado de peixe da madrugada na Ceagesp, com Alberto Landgraf; a fazenda Família Orgânica, em Itatiba, com José Barattino; o viveiro Sabor de Fazenda, na Vila Maria; o moinho Anaconda, com Rogério Shimura; o D.O.M e o Dalva e Dito de Alex Atala.

Enquanto isso, na sala de aula vai se falar de peixe, carnes de caça, embutidos, ingredientes pantaneiros e amazônicos, produtos orgânicos, café, bife com arroz e feijão. E haverá também palestras, de temas mais cabeçudos, como crítica gastronômica e comida nas redes sociais.

Neide Rigo, Mara Salles e Ana Soares vão falar de frutas – não só das maduras, mas também em broto, de vez, verdolengas, passa, passadas, secas... Mara Salles fará ainda outra parceria, com o chef peruano Pedro Schiaffino na aula “Belém, Belén”. A ideia é travar um bom diálogo entre as Amazônias brasileira e peruana.

Rodrigo Oliveira, do Mocotó, faz duas dobradinhas: com o paraibano Wanderson Medeiros, o assunto é cozinha sertaneja; e com o paraense Thiago Castanho o tema é farinha, da entrada à sobremesa. Helena Rizzo vai mostrar o que fazer com as sobras do “churras”. A chef gaúcha dá aula em parceria com seu mestre no assunto, o pai, Roberto Bins Jr. Ana Luiza Trajano e Paulo Lima fazem um tratado sobre o óleo de patauá. Edinho Engel comanda a “festa do arroz” e ensina como fazer pratos “nobres” com peixes “pobres”.

Mas estes são apenas alguns dos participantes. Ao todo são 70 horas de atividades em três dias. Quem dá o pontapé inicial é Alex Atala, com uma aula teórica sobre o peixe. Venha se estiver com fome, e venha sobretudo se não estiver, pois vai ficar.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Site elege os melhores e os piores alimentos para um churrasco saudável!!
Quer reunir os amigos e preparar um delicioso churrasco para eles? Você será o responsável por preparar carnes saudáveis ou aquelas que vão entupir as artérias de seus convidados e arruinar qualquer dieta. Para ajudar, o site <i>Health</i> listou os melhores e piores alimentos que você deve escolher ou ignorar durante o preparo Foto: Getty Images A escolha do alimento é o primeiro passo para uma boa refeição
Foto: Getty Images

 
Quer reunir os amigos e preparar um delicioso churrasco para eles? Você será o responsável por preparar carnes saudáveis ou aquelas que vão entupir as artérias de seus convidados e arruinar qualquer dieta.
Para ajudar, o site Health listou os melhores e piores alimentos que você deve escolher ou ignorar durante o preparo.
Os piores
Hambúrguer: eles podem ter calorias e gordura saturadas. Um hambúrguer simples tem cerca de 270 calorias e 4 gramas de gordura saturada (20% do valor diário). Os maiores têm até 512 calorias. Se você é o cozinheiro, antes de comprar a carne escolha entre uma variedade de outras receitas de hambúrguer saudável, como um hambúrguer de salmão com molho de iogurte ou hambúrgueres de frango com molho de amendoim.
Sanduíche de carne de porco: a versão tradicional deste prato carne de porco no molho barbecue tem 418 calorias e 1.658 mg de sódio por porção. Se você é um fanático de carne de porco, experimente receitas mais saudáveis, usando pão integral.
Frango frito: ele pode ser muito saboroso, mas são cheios de calorias, gordura e sódio. Um peito de frango tem 360 calorias, 21 gramas de gordura, e 1.080 mg de sódio. Quer que peito de frango fique com uma camada crocante? Você vai acrescentar 510 calorias, 33 gramas de gordura, e 1.010 mg de sódio.
Salada de batatas: este pode ser um desastre para a dieta. Salada de batata tradicional, com maionese e ovos, fornece 358 calorias, 20 gramas de gordura, e 170 mg de colesterol (300 mg por dia é o limite máximo para as pessoas saudáveis, 200 para aqueles com níveis elevados de colesterol), em uma porção. Mas esta salada de batata, com molho de mostarda e cebolinha tem 154 calorias, 5 gramas de gordura, e 3 mg de colesterol.
Cachorro-quente: tente escolher um que tenha menos de 150 calorias e menos de 14 gramas de gordura (com não mais de 6 gramas saturadas). O sódio não deve ultrapassar 450 mg.
Os melhores
Melancia: deixe ao alcance de seus convidados pedaços da fruta. Uma cunha saudável de melancia tem apenas 86 calorias. Você também terá menos de um grama de gordura e uma quantidade razoável de vitamina C, beta caroteno e licopeno.
Espiga de milho: grelhe seu milho na espiga, ou o cozinhe e, em seguida, enrole-os em papel alumínio e coloque-os em uma caixa térmica. Mesmo se você usar um pouco de manteiga, ainda é bastante saudável. Uma espiga com manteiga tem 155 calorias, 3 gramas de gordura e 29 mg de sódio. Você também pode apertar um pouco de suco de limão na espiga ou colocar queijo parmesão.
Peixe grelhado ou frutos do mar: o peixe tem baixas calorias, é rico em ômega-3 e os cozinheiros perdem apenas alguns minutos na grelha. Você também pode preparar espetos de camarão ou salmão grelhado com molho de pepino. Não erre servindo esses pratos com muitos molhos.
Espetos de frutas, e vegetariano: tudo servido no espeto é divertido, fácil de comer, e muitas vezes o alimento perfeito para o churrasco. Experimente uma combinação saborosa de azeitonas, tomates, alcachofras e mussarela (apenas 157 calorias por espeto), ou de mussarela e nectarina, que fornecem 214 calorias por dois espetos.
Salada de frutas: muitas vezes é relativamente baixa em calorias e rica em antioxidantes e fibras. Mas lembre-se que a fruta é rica em açúcar natural. Se você tem diabetes ou pré-diabetes, pode ser necessário observar o tamanho das porções. E qualquer salada de frutas com alto teor calórico pode ser problemático.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Quer aprender tudo sobre cerveja???

Então aproveite: Edu Passarelli ministra curso básico de cerveja!

O expert Edu Passarelli ministra curso básico de cerveja entre os dias 22 de maio e 26 de junho, na Faculdade Estácio de Sá. Ele abordará temas como a história da bebida, diferentes rótulos, processo de produção e seus ingredientes.
Divulgação
O sommelier de cerveja, Edu Passarelli
O sommelier de cerveja, Edu Passarelli
Passeará ainda pelas variedades de cerveja e ensina o serviço correto da bebida e os copos que devem ser utilizados. Também haverá degustação de exemplares alemães, belgas, ingleses e norte-americanos.
Mais informações: www.estacio.br

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Depois de muito tempo.....

Depois de um bom tempo sem postar por problemas técnicos do Blog,  volto à ativa!
Muita coisa aconteceu na gastrnomia nesse período: o Alex Atala agpora é 4º melhor restauranter do mundo, teve a Virada Gastronomica..que foi um caos...no sentido da multidão que compareceu atrás das comidas dos grandes chefs a preços infimos..enfim...
Mas vamos lá!!
Até o dia 20 acontece o Festival da Pimenta.
Na sua segunda edição, o "Por uma vida mais picante", idealizado pelo restaurateur Hugo Delgado, do Obá, e pelo chef Carlos Ribeiro, do Na Cozinha, pretende popularizar e desmistificar a pimenta, alvo de preconceito de muitos comensais que não passam nem perto de uma receita mais quente.

Para isso, 12 restaurantes da capital dão destaque ao ingrediente, oferecendo pratos especiais até o dia 20 de maio.


Bar da Dona Onça

A casa da chef Janaína Rueda serve um petisco quente para o festival, o chapéu de frade com rabo de boi (R$ 29). São seis pimentas-cambuci recheadas com rabada desfiada, cozidas no molho da carne com pimenta-biquinho, que chegam à mesa em uma panelinha de ferro.


Av. Ipiranga, 200, Centro, São Paulo, Telefone: (11) 3257-2016


Condessa

A chef Flávia Mariotto oferece no restaurante diversas opções apimentadas servidas em pequenas porções.


Carpaccio de beterraba com saladinha, de pecorino e molho de aji amarelo / Imagem: Divulgação



Batizadas “pequetitas picâncias”, as criações incluem ostras ao curry verde thai (R$ 29), pasteizinhos caipiras de mandioca e carne-seca ao molho de coentro (R$ 25), carpaccio de beterraba com saladinha de pecorino e molho de aji amarelo (R$ 18) e tostaditas com vinagrete de queijo coalho e pimenta jalapeño (R$ 15).


Rua João Lourenço,367, Vila Nova Conceição, São Paulo, Telefone: (11) 3845-9607


Dui
No seu restaurante, a chef Bel Coelho prepara um cardápio fechado de três pratos (R$ 100) com criações autorais, que começa com o ceviche de robalo com espuma de guacamole e pimenta-biquinho.

No principal, magret de pato em baixa temperatura ao molho de tucupi, com purê de mandioca e jambu, e pimentas dedo-de-moça e malagueta. Encerra a refeição a salada de frutas assadas na lenha, com geleia de rosas, sorvete de jasmim e caramelo de pimenta rosa.

Al. Franca, 1.590, Jardim Paulista, São Paulo, Telefone: (11) 2649-7952


Marakuthai
O cardápio da casa segue a linha de inspiração tailandesa praticada pela chef Renata Vanzetto: a seleção de receitas homenageia o curry, preparado com pimentas e especiarias como canela em rama, cominho, pimenta-do-reino, cardamomo, cravo e erva-doce.


Cubos de peixe regados com molho de curry verde com folha de limão e capim santo / Imagem: Tadeu Brunelli



O menu fechado (R$ 69) começa com o bolinho de cordeiro com pasta de curry vermelho, como entrada, e segue com os cubos de peixe regados com molho de curry verde com folha de limão e capim santo, acompanhados por arroz jasmim e manga grelhada. Finaliza as sugestões a ganache de chocolate com castanha do Pará, damasco e curry amarelo.


Rua Consolação, 2919, Jardins, São Paulo, Telefone: (11) 3062-7556


Mercearia do Conde
A casa da chef Flávia Mariotto apresenta um cardápio com receitas de países conhecidos pelo seu sabor apimentado, como México, Índia, Peru e Tailândia. Entre as opções, crostini de beterraba com creme de wasabi e agrião (R$ 21), totopos com ceviche peruano e vinagrete de tomatinho (R$ 25), linguado ao molho indiano com arroz de banana, castanha e acelga chinesa (R$ 63) e o camarão ao molho Bangcoc, com tabule de quinua e moyashi com Nirá (R$ 88).

 A inspiração no nordeste brasileiro aparece em pratos como o filé recheado com queijo da Canastra ao molho de pimenta-cumari e mandioca frita (R$ 62) e as sobremesas gota de chocolate com calda picante de cajá (R$ 19) e doce de abacaxi com coco e sorvete de gengibre (R$ 19).


Rua Joaquim Antunes, 217, Jardim Paulistano, São Paulo, Telefone: (11) 3081-7204


Na Cozinha

O restaurante oferece um cardápio preparado a seis mãos para homenagear os 100 anos do escritor baiano Jorge Amado, servido somente no jantar. A chef baiana Tereza Paim e o chef confeiteiro Ricardo Iozi unem-se ao o chef da casa Carlos Ribeiro e apresentam opções como os seis canapés de acarajé de pimenta-biquinho com vatapá (R$ 22), os cubos de queijo de coalho dourados com mel e pimenta dedo-de-moça (R$ 23,30), e a moqueca baiana, com pimentas dedo-de-moça e de cheiro, peixe, camarão, banana da terra, leite de coco e azeite de dendê acompanhada de pirão e arroz (R$ 50,84).


Para adoçar, Ricardo Iozi oferece o tartufo de chocolate com pimentas na cachaça (R$ 17,50) e os churros com geleia de pimentas (R$ 17,50).


Rua Haddock Lobo, 955, Cerqueira César, São Paulo, Telefone: (11) 3063-5377


Obá

O criador do festival Hugo Delgado planejou um grande cardápio, com 21 receitas que utilizam mais de 15 tipos de pimentas diferentes, incluindo cinco pratos criados especialmente para o festival.

Abrem o menu entradas como o Nam prink pla, peixe e vegetais assados temperado com chiles verdes jalapeños e servidos com pepino, cenoura e vagem (R$ 26), e os calamares manches, salada de folhas verdes, lula e beterrabas assadas salteadas com suco cítrico e chile habanero (R$ 33,50).


Já entre as opções de principais estão o macarrão oriental salteado na wok com carne e vegetais, temperado com curry vermelho thai (R$ 41), o pozole de puerco, sopa mexicana de porco, canjica, chiles ancho e guajillo (R$ 37,50) e os tacos de siri cobertos com um mole preparado com várias pimentas secas mexicanas e camarão seco (R$ 44).

Encerra o menu o Sagu thai, pudim de sagu de tapioca perfumado com gengibre, manjericão thai e capim-limão, servido com manga e um toque de pimenta caiena (R$ 16).


Rua Dr. Melo Alves, 205, Jardins, São Paulo, Telefone: (11) 3086-4774


Pimenta Fantasma

O cardápio fechado da casa (R$ 50) inclui entrada, principal e sobremesa, que podem ser escolhidos entre as opções selecionadas para o festival.


Entre as receitas oferecidas estão o escondidinho de goulash, temperado com páprica picante e bhut jolokia, o curry com pimenta dedo-de-moça, pimenta bode vermelha e massaman de frango e o arroz-de-hauçá, cozido com leite de coco, carne de sol desfiada e refogada com pimenta shishito e camarões refogados com as pimentas biquinho e cayenne.

A sugestão de sobremesa é o bolo de gengibre fresco acompanhado de caramelo com aji vermelho.


Rua Cônego Eugenio Leite, 448, Pinheiros, São Paulo, Telefone (11): 2528-6219


Portal da Coreia
Cinco receitas formam o cardápio especial oferecido pela casa durante o período do festival. O menu começa com as asas de frango ao molho apimentado à base de gochujang, pasta fermentada de pimenta utilizada na culinária coreana (R$ 26), e a costela de porco ao molho apimentado, também à base de gochujang (R$ 26).


Comida de rua coreana, o Tteokabokki combina pedaços de massa de arroz e vegetais temperados com molho apimentado de gochujang / Imagem: Divulgação



A seleção de principais inclui o refogado de lulas ao molho apimentado à base de gochujang e gochugaru (pó de pimenta), acompanhado de macarrão fino de farinha de trigo (R$ 29), o Tteokabokki, pedaços de massa de arroz e vegetais temperados com molho apimentado de gochujang (R$ 28), e o caldo apimentado com carne bovina servido com acompanhamentos como broto de samambaia, broto de feijão e cebolinha (R$ 27).


Rua da Glória, 735, Liberdade, São Paulo, Telefone: (11) 3271-0924


Shintori
O restaurante japonês oferece um menu-degustação (R$ 80), com entrada, prato principal e sobremesa, que começa com o caldinho de abóbora japonesa com Tabasco, como cortesia da casa, e o ceviche de cubinhos de robalo com pepino, cebola, pimentões, laranja, pimenta dedo-de-moça e pimenta de cheiro.


Para o principal a casa prepara duas opções, os rolinhos de frango cozidos no vapor ao molho de pimentas e leite de coco, com batata, pimentão, cebolinha e shitake, e os rolinhos empanados de atum envolto em shiso e nori, com molho de pimenta malagueta. A sobremesa sugerida é o o Hana ume, sorvete de creme, coberto com calda de pimenta e flor de ume caramelada.

Al Campinas, 600, Jardim Paulista, São Paulo, Telefone: (11) 3283-2455


Suri
O chef colombiano Dagoberto Torres prepara pratos de inspiração andina durante o festival, começando por duas versões do tradicional ceviche: corvina grelhada com molho de jalapeño (R$ 27) e o peixe branco com camarão, kimchi (acelga agridoce asiática) e pimenta sriracha, acompanhado de fideos de arros frito (R$ 31).


O cardápio inclui também entradas quentes, como as pimentas jalapeño assadas e recheadas com polvo e cream cheese, acompanhadas de farofa de banana (R$ 15), e a sopa de canjica cozida com costelinha de porco e aji vermelho defumado (R$ 16), além do filé mignon salteado com arepas (discos de massa de canjica fritos) (R$ 33). Para finalizar, o chef sugere a musse de chocolate com calda de frutas e aji panca (R$ 15).


Rua Mateus Grou, 488, Pinheiros, São Paulo, Telefone: (11) 3034-1763


Taizan

O restaurante sugere três receitas típicas da cozinha chinesa para o evento. No cardápio, tofu com molho apimentado (R$ 62), macarrão de feijão verde acompanhado de molho apimentado (R$ 46) e carne bovina com fatias de pimentão vermelho e ervilha torta (R$ 53).


Rua Galvão Bueno, 554, Liberdade, São Paulo, Telefone: (11) 3208-9498